As esculturas de alma magnética são instrumentos que entoam ocupação visual e sonora de um espaço físico. Sua materialidade é criada a partir da união de elementos distintos, apoiado em um ato cirúrgico de construção, que são colocados a dialogar na tentativa de ressoar um período de vida quando postas a vibrar. As circunferências apresentam cordas de guitarra que cruzam seus diâmetros, tensionadas com ajuda de imãs em suas extremidades que flutuam em uma estabilidade precária proposta pela invisível força magnética. As esculturas-instrumento convidam então o agente a desafiar seu equilíbrio duvidoso e assim preencher o 'não-vazio' sonoro do ambiente onde estão instaladas. Trabalho realizado em 2019 durante pesquisa de conclusão de curso.